Fabiana Chaves Goldemberg
RESULTADOS: Na amostra estudada é demonstrado, através de estudo estatístico utilizando o teste de coeficiente de correlação de Pearson, que na oftalmopatia de Graves o comprometimento da musculatura extrínseca não ocorre de forma uniforme ou bilateral, a maior frequência de acometimento ocorre no músculo reto inferior, o volume da gordura intraorbitária apresenta alteração em 20% a 26,7% da amostra, e toda a amostra apresenta exoftalmia em pelo menos uma das órbitas. Há correlação significativa entre o aumento do volume do músculo reto medial e a oftalmometria observada, pelo coeficiente de correlação de Pearson, e não há correlação estatisticamente significativa entre o volume do tecido adiposo intraorbitário com a oftalmometria.
CONCLUSÃO: Através do método de mensuração de volumetria proposto, observou-se que o volume do tecido adiposo intraorbitário apresenta aumento em apenas 20% a 26,7% da amostra. O volume do tecido adiposo intraorbitário tem uma correlação fraca positiva com a oftalmometria. A oftalmometria está alterada em 93% da amostra. Nossos resultados sugerem que o aumento da oftalmometria está relacionado com o aumento do volume da musculatura extrínseca.