Maria Magdala de Brito Ramos
MÉTODOS: Os aspectos observados e testados neste programa foram as características técnicas de exposição do equipamento mamográfico, quanto aos parâmetros de aquisição, força e homogeneidade da compressão da mama, porta-filmes com telas intensificadoras radiográficas, padrão de desempenho do processador de filmes e qualidade de imagem de um simulador de mama. O poder normativo da Angevisa na área de controle de qualidade em mamografia, exercido complementarmente pela publicação da Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 003/02, que preenche as lacunas existentes na Portaria nº 453/98 do Ministério da Saúde, possibilitou o embasamento jurídico-legal para subsidiar as ações técnicas desenvolvidas no programa de controle de qualidade em mamografia.
RESULTADOS: Os dados citados neste trabalho mostraram que, em 1999, somente três serviços, ou seja, 18%, conseguiram produzir imagens mamográficas de boa qualidade; em 2000, na segunda avaliação, a média de adequação atingida foi de 77%; em 2001, o programa fez uma terceira avaliação, atingindo o percentual de 82%, seguido de 77% em 2002 e 81% em 2003. Isto indica que, em média, os serviços em operação no Estado alcançam um nível de conformidade para qualidade da imagem acima de 80%, considerado desejável para que a população feminina tenha um atendimento de boa qualidade para detecção precoce do câncer de mama.
CONCLUSÃO: Os resultados obtidos demonstram haver uma significativa evolução na qualidade das imagens diagnósticas produzidas pelos serviços de mamografia.