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RESUMOS DA LITERATURA



Fibroblastos de linfonodos comprometidos e não-comprometidos apresentaram perfil gênico similar, pois apenas 13 genes foram modulados, sendo que uma maior expressão de PGBD3 e PTBP2 em fibroblastos de linfonodos comprometidos foi confirmada em ensaios de RT-PCR em tempo real. Em fibroblastos, a co-cultura com células MCF10A alterou a expressão de maior número de genes do que a co-cultura com células MDA-MB-231. Em fibroblastos originários de linfonodos não-comprometidos mantidos em co-cultura com células MDA-MB-231 foram modulados 151 genes, em relação aos mesmos fibroblastos cultivados na ausência de células epiteliais, sendo que oito deles apresentaram variação de expressão superior a três vezes (BET1, ENTPD1, USP7, DAPK1, ERBB2 e NCF2). As células MDA-MB-231 modularam algumas vias de sinalização em fibroblastos não-comprometidos, como vias do cálcio, insulina, hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e da regulação do citoesqueleto de actina, mas o mesmo não ocorreu em fibroblastos de linfonodos comprometidos. Duzentos e quarenta e nove genes foram diferencialmente expressos em fibroblastos originários de linfonodos comprometidos mantidos em co-cultura com células MDA-MB-231 e quatro genes apresentaram variação superior a três vezes (ACLY, AXUD1, CLCN5 e PDE6D). Nestes fibroblastos, algumas funções biológicas foram reguladas apenas por influência da célula MDA-MB-231, entre as quais metabolismo de aminoácidos, excreção, transporte intra-Golgi e regulação da forma celular.

As vias de sinalização e funções biológicas reguladas em fibroblastos pela interação com células epiteliais malignas podem estar implicadas no desenvolvimento de metástase regionais no câncer de mama.

 

Estudo sobre a intervenção fisioterapêutica precoce e tardia na morbidade de membro superior pós-tratamento câncer de mama

 

 

Autora: Ângela Gonçalves Marx.
Orientador: Ricardo Renzo Brentani.
Tese de Doutorado. São Paulo: FMUSP, 2007.

INTRODUÇÃO: O tratamento do câncer de mama está associado à morbidade do membro superior, com complicações que têm impacto significante na qualidade de vida das pacientes.
OBJETIVO: Traçar um protocolo de tratamento fisioterapêutico para prevenir as morbidades após cirurgia de câncer de mama.
CASUÍSTICA E MÉTODOS: Este estudo avaliou 132 mulheres com a intervenção da fisioterapia em dois momentos: no primeiro pós-operatório (PO) e entre o 10º–15º dia do PO. Reavaliações foram feitas nos meses 1, 2, 3, 4, 5, 6 e após um ano do PO.
RESULTADOS: O grupo de intervenção precoce mostrou recuperação mais rápida da amplitude de movimentos e apresentou menor morbidade em relação ao grupo tardio.
CONCLUSÃO: O protocolo fisioterapêutico preconizado, tanto precoce quanto tardio, é eficaz. A recuperação da função do membro superior e o menor índice de morbidades mostram que a fisioterapia deve ser instituída nas pacientes que se submetem à cirurgia de câncer de mama.


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This work is licensed under an Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), effective June 9, 2022. Previously, the journal was licensed under a Creative Commons Attribution - Non-Commercial - Share Alike 4.0 International License.

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