12
View
Open Access Peer-Reviewed|
RESUMO DE TESE



RESULTADOS: Não houve diferença entre o sinal T1 de ressonância magnética nos grupos I e II (p = 0,295). O grupo II apresentou maior intensidade do sinal T2 em relação ao grupo III (p = 0,033), porém não houve diferença em relação ao grupo I. O estudo dos metabólitos dos três grupos apresentou os mesmos valores absolutos de creatina (p = 0,424) e lipídio (p = 0,966), enquanto os pacientes do grupo I apresentaram maior quantidade de colina em relação ao grupo III (p = 0,108). Já os grupos I e II apresentaram menor quantidade de lactato em relação aos indivíduos normais (p = 0,001). Os índices creatina/lipídio (p = 0,314) e colina/lactato (p = 0,790) foram estatisticamente os mesmos em todos os grupos. Por outro lado, os demais índices mostraram variações significantes, a saber: creatina/colina (p < 0,001), creatina/lactato (p = 0,019), lipídio/lactato (p = 0,005) e colina/lipídio (p = 0,004). O estudo morfológico mostrou que os grupos I e II apresentaram mais atrofia (p = 0,004), substituição gordurosa (p = 0,018) e morfologia retificada (p = 0,017) em relação aos indivíduos normais, porém não existiu diferença de simetria entre os normais e os doentes (p = 0,236). O grupo I apresentou maior tempo de doença em relação ao grupo II (p = 0,003). Os grupos I e II apresentaram a mesma abertura média de boca. Existe uma correlação crescente entre abertura de boca e tempo de doença no grupo I (p = 0,095), que não ocorre no grupo II (p = 0,596). Não houve relação entre a presença de dentes e a presença de osteólise (p > 0,999) e entre a presença de dentes e o lado da osteólise (p = 0,143).
CONCLUSÃO: O masseter está afetado nos pacientes com esclerose sistêmica, independente da presença ou não da osteólise. Em relação aos metabólitos, observamos menor quantidade de lactato, enquanto a colina mostrou-se aumentada na osteólise. A osteólise parece se desenvolver em pacientes com maior tempo de doença, porém não modificou no grau de abertura bucal em relação aos pacientes sem osteólise, e a presença de dentes não foi significante. Por outro lado, nos casos de osteólise, quanto maior o tempo de doença, maior a abertura bucal.


Creative Commons License
This work is licensed under an Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), effective June 9, 2022. Previously, the journal was licensed under a Creative Commons Attribution - Non-Commercial - Share Alike 4.0 International License.

Site Map



  • SPONSORED BY

Av.Paulista, 37 - 7° andar - Conj. 71 - CEP 01311-902 - São Paulo - SP - Brazil - Phone: (11) 3372-4554 - Fax: (11) 3372-4554

© All rights reserved 2025 - Radiologia Brasileira