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RESUMO DE TESE

Correlação entre a ressonância magnética e a ultra-sonografia com dúplex scan colorido no diagnóstico da trombose venosa profunda dos membros inferiores

Flávio Mendes Andrade Neto



Como conclusões do estudo, notamos que houve boa correlação entre a ultra-sonografia e a ressonância magnética nos segmentos femorais comuns e superficiais, perfurantes da coxa, poplíteas, tibiais posteriores, fibulares e ilíacas externas. Também houve boa correlação entre os métodos na avaliação das coxas e pernas, e ausência de correlação significativa na pelve. Houve boa confiabilidade interobservadores nos exames de ressonância magnética por segmento venoso. A sensibilidade da ultra-sonografia em relação à ressonância magnética foi excelente na pelve, nas coxas e pernas, sendo a especificidade e a acurácia altas na coxa e perna, e baixas na pelve.

 

Impacto do encaminhamento para ambulatório de câncer hereditário na qualidade de vida de pacientes portadores de câncer de mama

 

 

Autora: Maria Del Pilar Estevez Diz.
Orientadora: Miriam Hatsue Honda Federico.
Tese de Doutorado. São Paulo: FMUSP, 2007.

Neste trabalho, medimos o impacto da avaliação do risco de mutações dos genes BRCA1/2 na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama, avaliada pelos questionários EORTC QLQ-C30 e QLQ-BR23.

Convidamos 282 pacientes a participar, respondendo aos questionários antes e depois da avaliação do risco pelos métodos de Frank, Evans e BRCAPRO. Consideramos risco elevado pelo menos 10%. Duzentas e setenta e duas pacientes foram incluídas e 198 completaram o estudo. Nas 180 avaliáveis, a idade mediana das pacientes foi de 53 anos, com desvio-padrão de 11,5 anos e, em 89, o tempo desde o diagnóstico de menos de 36 meses. Quarenta pacientes estavam em seguimento e 137, em hormonioterapia.

Não detectamos alterações significativas da qualidade de vida com a determinação do risco para mutações. Houve diferença significativa entre imagem corporal negativa e cirurgia conservadora da mama (p < 0,001). Classificamos 45 como risco elevado pelo método de Frank, 35 pelo BRCAPRO e 21 por Evans, sendo que em 12 dessas pacientes houve concordância dos três métodos juntos.

Concluímos que, apesar do grande interesse demonstrado pelas pacientes em participar no estudo, a determinação do risco não interferiu na qualidade de vida delas. Aparentemente, informações sobre hereditariedade são desejadas, mas não acarretam estresse adicional e deveriam ser prestadas, pois o número de pacientes com risco elevado é semelhante ao indicado em outras populações. Além disso, a baixa concordância entre os métodos utilizados indica a necessidade de definir parâmetros para determinação de risco em nosso meio.


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