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RESUMO DE TESE



A descrição do perfil do médico onco-ginecologista, no Rio de Janeiro, indica a necessidade de uma formação diferenciada para este especialista em programas de residência médica e com treinamento em métodos de diagnóstico por imagem, para assegurar o cuidado integral da paciente com câncer ginecológico.

 

Avaliação do perfil das mulheres submetidas à mamografia no Serviço de Radiologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro

 

 

Autora: Rosalina Bottino Garcia.
Orientador: Hilton Augusto Koch.
Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.

Foi estudado o perfil de 482 mulheres que se submeteram à mamografia no Serviço de Radiologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, no período compreendido entre setembro de 2002 e novembro de 2003.

Os dados coletados em entrevista foram: procedência, idade, última menstruação, paridade, primeira gestação a termo, amamentação, história de câncer na família (identificação do parentesco), hormonioterapia, cirurgia prévia nas mamas, se foi realizado exame das mamas antes da solicitação do exame e informações sobre a mamografia, impressão do exame antes e depois de sua realização, se sente medo, indicação, idade da primeira mamografia, intervalo de realização entre elas, preferência de profissionais que as atendem no serviço e o laudo.

As mulheres tinham, em média, 52 anos de idade. A maioria era secundípara, com a primeira gestação a termo, em média com 22 anos, e amamentação em torno de dez meses. História de câncer de mama em parentes de primeiro grau foi identificada em 35,48% das mulheres. O exame clínico das mamas foi realizado em 89% das mulheres e informações foram fornecidas pelo médico a 27% delas. A principal indicação da mamografia foi o rastreio do câncer de mama, com intervalo de seis meses a um ano. Cento e vinte e seis mulheres nunca tinham sido submetidas ao exame e o principal motivo foi a não solicitação, apesar das consultas de rotina. A maioria encontrava-se calma antes e após o exame, não apresentaram queixas. Não houve preferência quanto ao profissional que as atendeu. O medo referido por 29% das mulheres tinha relação com a dor da compressão mamária. A categoria II, segundo o BI-RADS, foi encontrada em 46% dos casos.


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