Nesta pesquisa foram encontradas 185 publicações nos oito veículos selecionados, ou seja, das 1.580 edições do ano, 12% tinham matéria sobre o câncer de mama. Do total anual de matérias, 10% foram publicadas em jornais, 16% em revistas semanais e 71% em revistas mensais. A maioria das matérias 83% (n = 153) abordou até três dos 11 assuntos relacionados, sendo que os três mais divulgados foram Epidemiologia, Detecção precoce - estratégias e Diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Apesar de todos os assuntos selecionados pelos médicos especialistas terem sido abordados pela mídia impressa, o conteúdo divulgado ainda necessita de aprofundamento. Outro dado importante refere-se à abordagem da detecção precoce na prevenção do câncer de mama. Ainda que as publicações tenham divulgado o tema "campanha de prevenção", nenhuma matéria enfocou o conjunto dos três procedimentos fundamentais para diagnosticar e tratar a doença ainda em fase inicial: auto-exame, exame clínico e mamografia.
Doppler fetal e cardiotocografia computadorizada. Estudo de 100 casos no modelo toxêmico/CIR
Autor: Osvaldo Luiz Aranda
Orientadores: Hilton Augusto Koch, Jorge de Rezende Filho
Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2004
OBJETIVO: Avaliação da centralização fetal no modelo toxêmico/CIR através da cardiotocografia (CTG) computadorizada.
PACIENTES, MATERIAL E MÉTODO: Através de estudo retrospectivo de caráter transversal foram avaliados 137 laudos biofísicos fetais (cardiotocografia computadorizada e Doppler da artéria umbilical e da artéria cerebral média (ACM)) de 100 grávidas de alto-risco, modelo toxêmico/CIR. Todas as pacientes foram provenientes do setor de Medicina Fetal da Maternidade-Escola da UFRJ, no período de janeiro de 1999 a agosto de 2000.
RESULTADOS: A centralização fetal esteve presente em 23 dos 137 exames realizados (16,7%). A variação de curta-duração (STV) esteve significativamente reduzida no fluxo diastólico anormal (5,1 ± 2,7 ms), diástole zero/reversa (3,9 ± 2,5 ms). Os valores da STV foram significantemente mais elevados nos exames dos fetos não-centralizados (7,4 ± 2,4 ms) do que nos centralizados (3,6 ± 1,9 ms). A distribuição discriminada dos resultados da CTG computadorizada em normal (STV > 3 ms) e anormal (STV < 3 ms) mostrou que 92,3% dos laudos anormais estiveram associados à presença de centralização fetal, enquanto 91,1% dos laudos normais estavam associados com ausência do referido fenômeno.
CONCLUSÃO: A ausência de centralização fetal está associada a conceptos normais quando achados pela CTG computadorizada. Ao revés presente a centralização fetal, grosso modo, 50% estão comprometidos e 50% em boas condições de vitabilidade.