RESULTADOS: A condição de exposição que gerou menor dose e qualidade de imagem aceitável foi de 120 kV, filtro 2, matriz 512 × 512 "pixels", com 300 mAs para cortes de 3 mm de espessura e 200 mAs para cortes de 7 mm de espessura. Nesta condição houve redução da dose absorvida de 34,4% para as exposições do crânio aos raios X secundários e de 33,5% aos primários em relação à dose gerada na condição de exposição sugerida pelo fabricante do tomógrafo, que foi estimada em 169,7 (50,2) cGy.
CONCLUSÃO: É possível reduzir a dose efetiva no exame de TC a partir do estudo de técnicas otimizadas. A condição operacional proposta pela equipe clínica promoveu redução na dose total de 84,1% em relação à condição operacional proposta pelo fabricante, porém gerou perdas de qualidade relacionadas à resolução de alto e baixo contraste, inaceitáveis. O uso da dosimetria termoluminescente possibilitou a determinação da distribuição da dose absorvida no paciente de forma integrada para as diferentes condições de exposição aos raios X presentes no exame.