8
View
Open Access Peer-Reviewed|
RESUMO DE TESE



O nível sérico de creatinina era normal em 70 doentes (53,43%) e alterado em 61 (46,58%). O sucesso técnico foi obtido em 93 doentes (70,99%) e em 123 artérias renais (75,46%). O seguimento foi, em média, de quatro anos (dois a oito anos), sendo que, ao final deste período, houve redução de 37,80 ± 33,46 mmHg e 28,66 ± 24,74 mmHg nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente. Houve cura da hipertensão arterial em nove doentes (11,25%), melhora em 59 (73,75%), permaneceu inalterada em oito (10%) e piorou em quatro (5%). A função renal ficou normal em 36 doentes (45%), melhorou em 11 (13,75%), manteve-se em 26 (32,5%) e piorou em sete (8,75%). Houve recidiva em 14 casos (17,5%), sendo 11 casos (78,57%) tratados com sucesso com nova angioplastia.

Concluindo, consideramos que a angioplastia transluminal percutânea pode ser indicada como opção para o tratamento das lesões estenóticas e/ou oclusivas das artérias renais nos doentes com hipertensão renovascular e nefropatia isquêmica.

 

Avaliação do uso do ultra-som intra-operatório na cirurgia hepatobiliar e pancreática

 

Autor: Marcos Roberto de Menezes
Orientador: Carlos Alberto Buchpiguel

Tese de Doutorado. FMUSP, 2004.

 

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o valor diagnóstico e o impacto na modificação da conduta terapêutica do ultra-som intra-operatório (UIO) na cirurgia por neoplasia de fígado, vias biliares e pâncreas, comparando-se achados da avaliação pré-operatória de rotina com métodos de imagem convencionais (tomografia computadorizada e ressonância magnética) com achados obtidos por meio da exploração cirúrgica (inspeção e palpação).

Foram analisados, retrospectivamente, exames realizados em 49 pacientes, sendo 15 portadores de neoplasia hepática secundária, 14 portadores de neoplasia hepática primária, 14 com tumor neuroendócrino pancreático e seis portadores de neoplasia cística pancreática. No grupo de pacientes com neoplasia hepática e de vias biliares, a tomografia computadorizada identificou 65% dos tumores, a exploração cirúrgica identificou 69,5% e o UIO, 95,2%. Houve mudança da conduta, em decorrência dos achados do UIO, em 34,4% dos pacientes. No grupo de tumores neuroendócrinos pancreáticos, a tomografia computadorizada identificou corretamente 44,4% dos tumores, a ressonância magnética, 60,9%, a exploração cirúrgica com palpação, 72,7%, e o UIO, 100%. Houve mudança de conduta em 42,9% dos pacientes. No grupo de neoplasia cística, o UIO não acrescentou informação adicional relevante em relação à tomografia computadorizada e à ressonância magnética, exceto no paciente com neoplasia papilífera intraductal.

Apesar do grande avanço nos métodos de avaliação por imagem pré-operatórios e mesmo com toda a "expertise" do cirurgião, os resultados mostram que o UIO modifica positivamente o planejamento cirúrgico em um número significativo de pacientes, devendo, portanto, fazer parte integrante da avaliação intra-operatória dos pacientes candidatos à ressecção hepática por neoplasia primária ou secundária e da cirurgia de neoplasia endócrina pancreática.


Creative Commons License
This work is licensed under an Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), effective June 9, 2022. Previously, the journal was licensed under a Creative Commons Attribution - Non-Commercial - Share Alike 4.0 International License.

Site Map



  • SPONSORED BY

Av.Paulista, 37 - 7° andar - Conj. 71 - CEP 01311-902 - São Paulo - SP - Brazil - Phone: (11) 3372-4554 - Fax: (11) 3372-4554

© All rights reserved 2025 - Radiologia Brasileira