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Cabeça e pescoço

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ALGORITMO COMPUTACIONAL PARA ALINHAMENTO E SUBTRAÇÃO DE RADIOGRAFIAS DIGITAIS ODONTOLÓGICAS PARA O AUXÍLIO NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PERIODONTAL. Rodrigues EB1; Schiabel H1; Escarpinati MC1; Rubira Bullen IRF2. 1. Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de São Paulo – São Carlos, SP 2. Estomatologia, Universidade de São Paulo – Bauru, SP, Brasil. A radiografia é uma das ferramentas primárias de auxílio ao diagnóstico e monitoração do tratamento das doenças periodontais. No entanto, a análise subjetiva dessas radiografias feita pelo dentista só consegue identificar uma lesão quando acima de 30% do conteúdo mineral do osso já tenha sido perdido, levando a um sério desafio ao exercício da odontologia. Desta forma, o algoritmo computacional para alinhamento e subtração de radiografias primeiramente alinha duas radiografias digitais odontológicas, tiradas em espaços de tempos distintos, e depois as subtrai para obter uma imagem em que são visíveis somente as estruturas que sofreram mudanças, gerando, dessa forma, uma imagem que poderá auxiliar no diagnóstico e avaliar a cura em resposta ao tratamento. Esta técnica provê a detecção de mudanças sutis, de aproximadamente 5%, levando ao diagnóstico precoce da doença e aumentando, assim, o sucesso de seu tratamento.
ESTUDO POR IMAGEM DA VIA LACRIMAL. Francisco FC; Carvalho ACP; Torres Neto G; Milo MA; Bello GV; Francisco MC; Francisco VM; Rosati APM; Gomes GE; Souza LAM. Clínica Radiológica Emílio Amorim – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Os métodos de imagem são fundamentais para definir diagnóstico e tratamento, pois, além de mostrarem as alterações das vias lacrimais, sugerem quais os pacientes que terão melhor prognóstico com a abordagem cirúrgica. Atualmente dispomos de quatro métodos radiológicos de imagem. Cabe ao radiologista o conhecimento da técnica de exame da via lacrimal por meio da radiografia convencional, tomografia linear, tomografia computadorizada e ressonância magnética. No presente estudo, esses métodos serão descritos e demonstrados. Os autores realizam uma análise crítica e ressaltam as principais vantagens e desvantagens de cada método apresentado.
FLEBECTASIA DA VEIA JUGULAR INTERNA: RELATO DE CASO. Freitas FMO; Viana SL; Mendonça JLF; Araújo DG; Cunha NF; Ribeiro N; Lima GAS; Pereira ALSA; Martins RR; Bezerra ASA; Modesto J. Clínica Radiológica Vila Rica – Brasília, DF, Brasil. A flebectasia da veia jugular interna é uma causa rara de massa cervical em crianças, caracterizada por uma dilatação fusiforme deste vaso. A lesão aparece (ou aumenta de volume) com aumentos da pressão intratorácica e diminui com o repouso. Seu diagnóstico e realizado de maneira fácil e segura com a ultra-sonografia, preferencialmente com dopplerfluxometria. Os autores relatam o caso de um garoto de dez anos portador desta condição, revisando suas características clínicas e o papel dos exames de imagem em seu diagnóstico.
LESÕES DA FACE COM INVASÃO DA BASE ANTERIOR DO CRÂNIO: ACHADOS RADIOLÓGICOS DE IMPORTÂNCIA PARA O PLANEJAMENTO CIRÚRGICO. Passos UL; Sumi DV; Yanaguizawa M; Fava AS; Bühler RB; Soares AH. Hospital do Servidor Público Estadual – São Paulo, SP, Brasil. Introdução: As lesões da face que invadem a base do crânio incluem entidades benignas e malignas. Nas últimas duas décadas, as técnicas cirúrgicas evoluíram, permitindo a abordagem de lesões que anteriormente eram consideradas inoperáveis. O radiologista exerce fundamental importância no diagnóstico primário e na avaliação das características destas lesões. Descrição do material: Neste trabalho, exemplificaremos lesões da base anterior do crânio em pacientes seguidos pelo Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo – IAMSPE-FMO, apontando os achados de imagem que devem ser citados no laudo radiológico e que exercem papel significativo na decisão terapêutica e na escolha da abordagem cirúrgica. Discussão: As principais hipóteses diagnósticas de lesões da base anterior do crânio incluem: doenças naso-sinusais agressivas que se estendem superiormente, doenças que surgem dos ossos da base do crânio, lesões intracranianas que se estendem às fossas nasais e seios paranasais (incomuns) e lesões de desenvolvimento. Não é papel do radiologista determinar o diagnóstico definitivo, mas sim separar as patologias de acordo com o seu efeito de massa, sua origem óssea ou de partes moles, e o seu grau de agressividade, detalhando as estruturas crânio-faciais envolvidas.
LINFOMA DE BURKITT NA MANDÍBULA. Santos AASMD; Osório RCJ; Sylos EB; Leite ACQ; Santos VGM; Siqueira MML; Swinerd AML. Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Paciente do sexo masculino, 42 anos, HIV positivo, apresentando ptose palpebral e tumoração dolorosa na hemiface esquerda. A biópsia mostrou linfoma de Burkitt. Burkitt é uma forma extremamente agressiva de linfoma, que freqüentemente ocorre em sítios extranodais, como na leucemia aguda. Existem três formas conhecidas: endêmica, esporádica e relacionada com a imunodeficiência. Entretanto, em todas as formas, o sistema nervoso central é freqüentemente acometido e tem a síndrome de lise tumoral como sua maior complicação.
OTOSCLEROSE: ENSAIO PICTÓRICO DOS ACHADOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Baptista RM; Nogueira HA; Lanes FCF. Multiscan Imagem e Diagnóstico – Vitória, ES, Brasil. A otosclerose é uma desordem do labirinto ósseo e do estribo que afeta apenas os seres humanos. Apresenta uma predominância no sexo feminino, com pico de incidência em torno da segunda ou terceira décadas de vida. A causa é desconhecida, mas a predisposição para desenvolver a otosclerose é familiar. Quase sempre ocorre perda auditiva condutiva, mas um componente neurossensorial ou misto também pode estar presente. A doença determina comprometimento bilateral em cerca de 80% dos pacientes e mais freqüentemente em mulheres do que em homens, levando, por isso, mais mulheres a procurar tratamento médico. Nós apresentamos, neste trabalho, os achados típicos da doença na tomografia computadorizada e na ressonância magnética.
PARACOCOMICOSE OROFARÍNGEA COM DISSEMINAÇÃO PARA O SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Isberner RK; Almeida DS; Búrigo IP; Dariva AC; Gonçalves MO. Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen – Itajaí, SC, Brasil. Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, de 53 anos, com diagnóstico de paracoccidioidomicose realizado através de biópsia de lesão na orofaringe, e apresentando achados tomográficos de lesões nodulares sólidas no cerebelo, orofaringe e laringe. A epidemiologia, fisiopatologia, algumas das características radiológicas e histológicas desta micose sistêmica são discutidas, com ênfase para as manifestações do sistema nervoso central.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA OTOMASTOIDITE: RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Nehme FC; Carvalho FG; Ferreira CS; Belmont H; Utrini HC; Rodrigues LB; Ribeiro NP. Hospital Casa de Portugal, 3D Diagnose – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. As infecções da orelha média são particularmente comuns em crianças. Com o advento dos antibióticos, a incidência de complicações tem sido cada vez menor, mas devemos ficar atentos, dadas as relações de proximidade da orelha com as estruturas importantes do sistema nervoso central. A investigação diagnóstica de uma otite média que evolui com perfuração da membrana timpânica, persistência de otorréia e presença dos outros sintomas característicos de gravidade, se faz necessária através de exames de imagem como tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) com contraste. Neste trabalho relatamos o caso de uma criança de três anos de idade, com otite média complicada com mastoidite aguda, anacusia e paralisia do nervo facial e revisamos a literatura.
SÍNDROME DE EAGLE: ESTUDO TOMOGRÁFICO COM IMAGENS REFORMATADAS E TRIDIMENSIONAIS. Mendonça JLF; Lima GAS; Freitas FMO; Viana SL; Pereira ALSA; Martins RR; Bezerra ASA; Araújo DG; Cunha NF; Ribeiro N; Modesto J. Clínica Radiológica Vila Rica – Brasília, DF, Brasil. A síndrome de Eagle caracteriza-se clinicamente por queixas dolorosas cérvico-faríngeas e pela palpação de processo estilóide alongado ao nível dos pilares amigdalianos. Os exames de imagem são úteis na confirmação diagnóstica ao mostrar processos estilóides com mais de 3,0cm de comprimento. A tomografia computadorizada helicoidal com reformatações multiplanares e reconstruções tridimensionais é refinamento técnico capaz de evidenciar de maneira soberba as estilóides alongadas e sua relação com as estruturas de vizinhança. Os autores descrevem dois casos de síndrome de Eagle documentada por tomografia computadorizada, ressaltando o papel dos exames de imagem nestes pacientes.
TUMOR DO SACO ENDOLINFÁTICO. Carvalho FG; Nehme FC; Ferreira CS; Utrini HC; Belmont H. Hospital Casa de Portugal, 3D Diagnose – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Relato do caso de paciente que apresentou episódios de zumbido intenso à direita acompanhado de vertigem. Após complicações evolutivas o diagnóstico de tumor do saco endolinfático foi sugerido radiologicamente e confirmado no histopatológico. Os tumores do saco endolinfático são tumores adenomatosos e papilares, originários do saco endolinfático, que se localiza na porção distal do aqueduto vestibular, no ápice petroso. Ocorrem raramente, mas são mais freqüentes quando associados à doença de von Hippel-Lindau. Achados na tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como sua localização e extensão, são importantes no diagnóstico diferencial da lesão.
TUMOR MISTO (CARCINOSSARCOMA) INFILTRATIVO DO CONDUTO AUDITIVO EXTERNO: RELATO DE CASO INÉDITO E REVISÃO DA LITERATURA. Manzini MR; Rigueiro MP; Silva FDR; Zuppani AC. Hospital Santa Marcelina, Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem – São Paulo, SP, Brasil. Introdução: Inúmeros tumores malignos têm origem no interior ou adjacente ao conduto auditivo externo, todavia, nenhum relato de tumor misto (carcinossarcoma) foi encontrado na literatura. Relato do caso: Paciente masculino, seis anos, queixa de otorréia purulenta com massa ocluindo o conduto auditivo externo. Realizados biópsia, exames radiológicos, quimioterapia, radioterapia, e posteriormente, ressecção tumoral. Anatomopatológico: tumor misto (carcinossarcoma). RM: tecido ocupando parcialmente e alargando conduto auditivo externo esquerdo, isossinal T1, hipersinal T2, realce após contraste. RM após um ano: massa sólido-cística, realce após contraste, na projeção auricular esquerda, insinuando para espaços ptérigo-palatino, esfeno-palatino, ocluindo rinofaringe, obstruindo tórus tubário, deslocando côndilo mandibular, erodindo base temporal, invadindo cavidade craniana extra-axialmente, impressionando lobo temporal sem alterar sinal do tecido cerebral. Discussão: Observamos a peculiaridade histológica, apresentação no âmbito radiológico, padrão de agressividade tumoral associado ao péssimo prognóstico apesar dos tratamentos impostos.
TUMOR NEUROECTODÉRMICO PIGMENTADO DA INFÂNCIA DE MANDÍBULA: CASO CLÍNICO. Sousa NCA1; Ferreira PJTM1; Bischoff A2; Acioli W2; Coimbra PPA1. 1. Centro de Imaginologia 2. Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Universitário de Brasília – Brasília, DF, Brasil. Introdução: O tumor neuroectodérmico pigmentado da infância é neoplasia benigna rara, descrita primariamente por Krompecher em 1918 como um melanocarcinoma congênito, que tem cerca de 230 descritos na literatura. Relato do caso: Criança feminina, de cinco meses de idade, com história de massa de crescimento rápido na mandíbula há dois meses que rechaçava a língua superiormente, sem outros achados. Procurou o Serviço de Imaginologia do HUB, onde realizou TC do pescoço com contraste, que evidenciou lesão expansiva e destrutiva na mandíbula, medular, de limites maldefinidos, com componente de partes moles deslocando a língua superiormente e apresentando elementos dentários no seu interior. A massa apresentou realce heterogêneo pelo contraste. Não foram observadas adenomegalias cervicais. Foi realizada ressecção da tumoração com biópsia, com laudo histopatológico de tumor neuroectodérmico pigmentado da infância. Discussão: O tumor neuroectodérmico pigmentado da infância acomete crianças no primeiro ano de vida, principalmente nos seis primeiros meses e não tem predileção por sexo. O sítio mais comum é a maxila (69%), seguida pelo crânio (11%), mandíbula (6%) e, menos comumente, cérebro, mediastino, epidídimo, pés e ombros. É um tumor localmente agressivo, que em cerca de 15% dos casos sofre recidiva pós-cirúrgica e raramente sofre malignização.
TUMORES GLÔMICOS CERVICAIS: AVALIAÇÃO POR IMAGEM. Rocha SL; Oliveira FB; Silva RF; Aguiar CMMS; Freitas EQ; Boasquevisque EM. Instituto Nacional do Câncer – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Objetivo: Definir a localização, extensão e dimensões dos paragangliomas cervicais e caracterizar a sua relação com os grandes vasos. Materiais e métodos: Estudaram-se, retrospectivamente, 21 pacientes matriculados no Instituto Nacional do Câncer (23 tumores) com diagnóstico clínico e radiológico de tumor glômico cervical. Todos realizaram tomografia computadorizada com e sem contraste venoso, oito realizaram ressonância magnética e seis fizeram angiografia. Resultados: Dois dos 21 pacientes apresentaram lesão bilateral. Quinze eram glômus carotídeo, quatro jugulares, um júgulo-timpânico e três glômus vagal. As maiores dimensões no plano axial foram: glômus carotídeo, 4,0 x 6,0cm; jugular, 4,0 x 5,0cm; vagal, 3,5 x 4,8cm, sem diferença entre eles (p > 0,05). Dos tumores carotídeos, 79% iniciavam-se ao nível do osso hióide e terminavam ao nível do ângulo da mandíbula e 21% estendiam-se abaixo ou acima desses planos. Havia alargamento da bifurcação e envolvimento de um dos vasos em todos os casos. Conclusão: Os tumores glômicos do corpo carotídeo foram os mais freqüentes, com extensão da bifurcação carotídea ao ângulo da mandíbula.

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This work is licensed under an Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), effective June 9, 2022. Previously, the journal was licensed under a Creative Commons Attribution - Non-Commercial - Share Alike 4.0 International License.

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